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Novembro 29, 2010
it's time to be a big girl.
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Novembro 29, 2010
it's time to be a big girl.
Novembro 29, 2010
se calhar... se calhar não faz mal.
Novembro 29, 2010
a dois metros de profundidade e com uns quantos metros cúbicos de água por cima, descubro que aquela é, provavelmente, a única pressão que neste momento consigo suportar sem entrar em crash mode.
Novembro 26, 2010
não consigo evitar: as coisas, às vezes, invadem-me em catadupa.
Novembro 26, 2010
a tarde já vai a meio.
Novembro 26, 2010
experimentei gritar em frente ao espelho, mas saiu-me um guincho que se transformou em uivo. ri-me de mim própria e, tão certo como dois mais dois serem quatro, a seguir chorei.
Novembro 26, 2010
aqui não há cenas dos próximos capítulos, pois não?
Novembro 26, 2010
se tivesse de fazer uma descrição, diria que é como as ondas de uma maré que enche e que, a cada vaivém, nos roubam um bocadinho mais de areia, um bocadinho mais de chão. umas vezes mansamente, outras sem sequer dar tempo para nos desviarmos.
Novembro 25, 2010
procuro lembrar-me da sensação que é conseguir respirar fundo.
Novembro 25, 2010
aceitar uma inevitabilidade não é tão simples como se pensa.
Novembro 25, 2010
divido os dias em blocos. a manhã já foi. a tarde já passou. a noite já está a acabar. aos poucos, passo a passo, vou vencendo barreiras. é mais fácil assim (ou impossível de outra forma).
Novembro 25, 2010
Não doeu.
Uma pequena hesitação aos 7', outra aos 11', uma maior aos 19', mas todas superadas. A pulsação manteve-se dentro dos limites, a respiração também. Boa resposta muscular, alguma dificuldade em concentrar os pensamentos, minorada pela ideia de recompensa garantida e imediata como bóia de salvação. Mas consegui.
Consegui pedalar durante trinta minutos e não doeu.
Não doeu.
Novembro 24, 2010
porra, pá. porra.
Novembro 24, 2010
you've gotta love the fish.
Novembro 24, 2010
Novembro 24, 2010
tenho a maturidade emocional de um prego.
Novembro 24, 2010
assusta-me a possibilidade de querer mais da vida do que aquilo que, efectivamente, virei a ter. tenho medo de não saber reconhecer o momento, o turning point, em que devo desistir e assumir a derrota, em vez de continuar a lutar ingloriamente contra moinhos de vento em batalhas sucessivas e desgastantes.
assusta-me ser confrontada com isso, com o momento-limite, e não ser capaz de o aceitar.
Novembro 24, 2010
sem dar por isso - o que é revelador - escrevi o post de baixo com maiúsculas.
Novembro 24, 2010
Por causa de um sofá, esqueci-me de tudo durante vinte minutos.
Novembro 23, 2010
a batida cardíaca aumenta subitamente, sem qualquer aviso. por muito que inspire profundamente, o ar nunca chega. não me consigo concentrar noutros sons que não o do meu coração descompassado. o estômago contrai-se, os pulmões sufocam. quero levantar-me mas sinto as pernas dormentes. "tenho de sair daqui, tenho de sair daqui rapidamente" é só o que penso. tum, tum, tum, tum, o coração não abranda, inspira, expira, inspira, expira, faz com que passe, faz com que páre. um turbilhão de ideias em fúria atravessa-me as sinapses nervosas. fecho os olhos, faço força para ordenar os pensamentos. quero acreditar que não é nada, que estou segura, que está tudo bem. tum, tum, tum, tum, tum. parece um trovão, parece que me vou desfazer em mil pedaços.
acontece a tomar banho, a trabalhar, a ver televisão, a conduzir, a vestir-me, a adormecer. e deixa-me exausta quando, finalmente, passa.
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