Do otorrino
que era (e é) uma otorrina. As caretas do costume ao ouvir a saga das aftoses. Achou que eu merecia uma endoscopia rápida e sem anestesia. Quem diria que um fio de esparguete enfiado no nariz pudesse causar tantos gemidos, reacções lacrimais, ameaças de espirros e hemorragias. Por pena ou incapacidade de realizar o exame por excesso de movimentações minhas, lá me concedeu umas sprayadelas em tudo semelhantes a um afogamento com sabor e cheiro a banana.
Nos diários da viagem ao jeito de "Era uma vez o corpo humano" ficaram registados a presença de uns "grandes cornetos" (juro que este ano ainda não comi um único), a inexistência (?) de adenóides ("Tirou os adenóides, não tirou?", "Não... nunca fui operada...") e a garganta "um pouco ulcerada" (deve ser por isso que me dói).
Encomendou-me uma folha-A-cinco de análises e parece-me que não foi pela letra à medico que na clínica onde as fui fazer demoraram mais de uma hora a identificar os códigos respectivos.
Daqui a três semanas, conhece-se o estado da nação.
Nos diários da viagem ao jeito de "Era uma vez o corpo humano" ficaram registados a presença de uns "grandes cornetos" (juro que este ano ainda não comi um único), a inexistência (?) de adenóides ("Tirou os adenóides, não tirou?", "Não... nunca fui operada...") e a garganta "um pouco ulcerada" (deve ser por isso que me dói).
Encomendou-me uma folha-A-cinco de análises e parece-me que não foi pela letra à medico que na clínica onde as fui fazer demoraram mais de uma hora a identificar os códigos respectivos.
Daqui a três semanas, conhece-se o estado da nação.