"Sente-se bem?"
Fevereiro 14, 2007
Três anestesias de olhos fechados. Uma língua que só é metade minha, uma bochecha que devo ter pedido emprestada. Luvas que entram em acção, pedindo ferramentas estranhas. Rápido, sem hesitar. Um, dois, três, e já está.
Assim.
Dedos goela abaixo e inquilino despejado.
Um bloco enorme, gigante. Não só pelo tamanho, mas por ser invulgarmente maior em comparação com os vizinhos. E com três raízes.
"Só cinco por cento da população é que tem dentes do siso com três raízes", ouço.
Uau. Boca cheia de sangue, a esbanjar nervos que não me cabem nos bolsos, mas parte de uma elite.
(cinco por cento é quase uma raridade, não acham?)
Um, dois, três, e já está.
Tão simples, tão simples que a seguir fui ao IKEA comprar uma cozinha nova.
(o vício é uma coisa terrível)
Assim.
Dedos goela abaixo e inquilino despejado.
Um bloco enorme, gigante. Não só pelo tamanho, mas por ser invulgarmente maior em comparação com os vizinhos. E com três raízes.
"Só cinco por cento da população é que tem dentes do siso com três raízes", ouço.
Uau. Boca cheia de sangue, a esbanjar nervos que não me cabem nos bolsos, mas parte de uma elite.
(cinco por cento é quase uma raridade, não acham?)
Um, dois, três, e já está.
Tão simples, tão simples que a seguir fui ao IKEA comprar uma cozinha nova.
(o vício é uma coisa terrível)