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outros dias

[dia] período de uma rotação terrestre; no plural, existência

(quando terminar, já é inverno outra vez)

Junho 27, 2013

Sabem aquelas cenas dos filmes em que duas ou mais pessoas estão a pintar alguma coisa e de repente começam na palhaçada a pintarem-se e a salpicarem-se uns aos outros com tinta? Pois eu gostava de descobrir como é que eles depois limpam aquela porcaria toda. Ando a pintar as cadeiras do terraço e tenho tantas manchas de tinta cinzenta em cima que quase pareço uma árvore de natal. E, ainda por cima, esfolada, que até pedra pomes já usei.

 

[e acabei de encontrar mais duas!]

Sim / Não / Talvez

Junho 21, 2013

Em determinada altura da sua adolescência, o Irmão andou agarrado a uns livros de aventuras em que a personagem principal (o próprio leitor) era confrontada com escolhas que dirigiam história para um ou outro rumo. Algo do género "Chegou a um castelo. Se quiser entrar pela porta, vá para a página 28; se quiser entrar pela janela, vá para a página 90", sendo que entrando pela porta éramos atacados por ogres verruguentos e entrando pela janela tínhamos de fugir de aranhas assassinas. À mistura havia umas cartas com pontos de força, batalhas, armas, dragões e toda uma panóplia de coisas de role-playing.

Nunca achei muita piada a esses livros e andava sempre para trás e para a frente nas páginas quando não gostava do desfecho da escolha que tinha feito anteriormente. Angustiava-me, sobretudo, não conhecer todos os rumos possíveis.

Hoje, continuo a angustiar-me quando, na incerteza de uma decisão, desejo ter o poder de espreitar para o futuro e descobrir qual o resultado daquilo que opto fazer no presente. Ao contrário dos livros, a vida não deixa andar para trás e para a frente, em undos e redos infinitos.

E às vezes dava-me jeito.

Fucking delicious

Junho 06, 2013

De quando em vez, lá apanho na televisão uns quantos programas de culinária com o Gordon Ramsay pelo meio. Uma das coisas que o caracterizam (para além da profusão de asneiras que lhe saem boca fora) é o incentivo às compras nos mercados locais, não só pela qualidade dos produtos como pelos preços.

O tipo tem alguma razão.

Cá por casa dividimos as compras alimentares entre o hipermercado e o mercado (vulgo praça) mais próximos; ambos competem em preços e em qualidade e contrariamente à ideia geral, nem sempre o melhor está no mercado e nem sempre o preço mais atractivo está no hiper. Mas é verdade que, quando comparo os produtos de topo do hiper com os produtos de topo do mercado, estes últimos ganham com larga vantagem no que toca à qualidade.

Experimentem comprar tudo no hipermercado durante umas semanas e depois voltem às alfaces, às batatas e às cenouras (só para dar alguns exemplos) da praça e verão do que falo. É que quando as coisas de lá são boas, são mesmo, mesmo, mesmo muito boas.

O truque, já se sabe, é encontrar um equilíbrio entre os dois mundos.

Isto é um post à velha

Junho 03, 2013

Como é possível existirem pessoas já bem adultas, com filhos, casa, carro, trabalho, responsabilidades e tudo e tudo e tudo, que chegam atrasadas porque "o despertador do telemóvel não tocou"?

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