Sair da casca
Agosto 19, 2009
Já aqui disse (e muito mais pessoalmente) que a Mãe, às vezes, é muito self-centered. Tem as suas rotinas organizadas e opiniões ferrenhas, teimosia e manias qb e uma postura algo “peculiar” em relação às pessoas que a rodeiam (quando deixa). E é assim sempre, todos os dias… excepto quando alguma coisa atinge um dos filhos. Alguma coisa um bocadinho maior do que os habituais e corriqueiros “Oh, que chatice, entalei o dedo, achas que está partido?”, ou “Ó Mãe, explica-me lá outra vez... que carne é que eu compro para assar?”.
Nessas alturas, esquece-se de si própria e desdobra-se em manobras de auxílio e em silêncios que denunciam raciocínios acelerados em busca de soluções. E dá inesgotáveis colos reconfortantes, doces, doces como o mel.
Obrigada, Mãe.