Estação de serviço da A1, nove e um quarto da manhã
Maio 09, 2006
Uma fila imensa para a casa-de-banho das senhoras, causada pelo encontro simultâneo de várias excursões. Magotes e magotes de velhotas sempre muito aflitas que, sem qualquer inibição, escapam à espera utilizando as casas-de-banho para crianças e para deficientes e ainda tentam* conquistar a dos homens com vários "Há aí sanitas?".
Com magotes e magotes de velhotas em franco florescimento, a circulação por ali é praticamente impossível. Em vez de uma fila para entrar, deixando um corredor vazio para os que querem sair, há... magotes e magotes de velhotas (desorientadas e sabidas) por todo o lado.
Quando, finalmente, entro na casa-de-banho, uma das velhotas sai do magote [começo a engraçar com esta palavra] que está atrás de mim e resolve, sem bater, abrir as portas dos compartimentos individuais, enquanto pergunta "Está ocupado? Está ocupado?". É claro que quem tinha fechado o trinco escapou. Quem não o fez... arrependeu-se imediatamente.
Depois de verificar todas as portas, a dita velhota, resignada a esperar, apoia-se numa parede com uma das mãos e com a outra começa a fazer festinhas na barriga, como quem quer ou acalmar os intestinos ou acalmar o estômago.
Uma risota.
(serviu para atenuar o meu mau-feitio por ter dormido três horas).
* acho que não conseguiram