Flower power
Acho que a minha palmeira supostamente assexuada entrou na puberdade. Há semanas que anda a lançar ao vento uma série de florzinhas minúsculas, tentando, certamente, fertilizar o quintal, arredores e um pouco mais além. Ninguém acha graça à coisa. Nós porque tamanha (e estranha!) manifestação de fecundidade nos deixa o chão sempre sujo e os ralos da água sempre entupidos e o ser-peludo-que-vive-connosco porque está a ficar menos peludo graças uma manhosa alergia causada pelas flores do amor.