...
Confesso que não compreendo. Será, certamente, a minha costela lógica que mo impede, mas a verdade é que não consigo.
Porque, se formos analisar as coisas como elas são, não há lógica nenhuma nisto. Em estarmos num corpo com o tempo contado. Em termos os nossos pensamentos, sentimentos, acções, desejos, enclausurados num invólucro que, mais tarde ou mais cedo, se extingue. Em andarmos numa lufa-lufa diária a tentar aproveitar ao máximo, carpe diem, carpe diem, o amanhã nunca se sabe, daqui a um minuto nunca se sabe.
Não faz sentido sermos tão, mas tão temporários.
É demasiado angustiante.
Porque, se formos analisar as coisas como elas são, não há lógica nenhuma nisto. Em estarmos num corpo com o tempo contado. Em termos os nossos pensamentos, sentimentos, acções, desejos, enclausurados num invólucro que, mais tarde ou mais cedo, se extingue. Em andarmos numa lufa-lufa diária a tentar aproveitar ao máximo, carpe diem, carpe diem, o amanhã nunca se sabe, daqui a um minuto nunca se sabe.
Não faz sentido sermos tão, mas tão temporários.
É demasiado angustiante.