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it's time to be a big girl.
a dois metros de profundidade e com uns quantos metros cúbicos de água por cima, descubro que aquela é, provavelmente, a única pressão que neste momento consigo suportar sem entrar em crash mode.
experimentei gritar em frente ao espelho, mas saiu-me um guincho que se transformou em uivo. ri-me de mim própria e, tão certo como dois mais dois serem quatro, a seguir chorei.
se tivesse de fazer uma descrição, diria que é como as ondas de uma maré que enche e que, a cada vaivém, nos roubam um bocadinho mais de areia, um bocadinho mais de chão. umas vezes mansamente, outras sem sequer dar tempo para nos desviarmos.