Branca de Neve
Ontem, para assinalar a data, em vez de descansar, fui fazer um bolo de maçã. Com muita demasiada maçã. Ficou intragável difícil de comer
Ontem, para assinalar a data, em vez de descansar, fui fazer um bolo de maçã. Com muita demasiada maçã. Ficou intragável difícil de comer
Ao mesmo tempo e nem de propósito (ou talvez sim, que o universo tem mistérios insondáveis...), já temos o mosaico do interior da casa nova todo assente. Até mesmo onde é para ser em madeira.
Arrancar e fazer de novo.
(e esta frase dava para tantas coisas, mas agora não me apetece).
Nada como passar o fim-de-semana a lavar janelas, equilibrando nas mãos uma mangueira, um pano, uma escova e uma vassoura e, ao mesmo tempo, tentando fugir do ser-peludo-que-vive-connosco que, quando não estava a lamber os esguichos de água, estava a tentar enfiar o nariz no meu rabo, nada como fazer isto tudo, dizia eu, para think things trough, dar umas chapadas a mim própria e conformar-me que é mesmo assim, que há que dar tempo ao tempo e pronto.
A emissão continua dentro de momentos.
Ahhh... e como não podia deixar de acontecer sempre que lavo janelas... hoje está a chover.
Segunda lição de internetes.
Mãe, overwhelmed com tudo aquilo:
- Como é que eu saio daqui?
E eu, paciente:
- Para onde?
E ela, impaciente:
- Não sei... para um sítio qualquer! Como é que eu saio daqui?!
Vezes e vezes sem conta.
Marido, apontando para o "contentor" que albergava o posto médico:
- É aqui que dão os imodiums no fim do festival, não é?
Mais uma volta e as coisas já se fazem (quase) com uma perna às costas.
Haja boa disposição, é tudo o que se precisa.
Há exactamente 10 anos atrás, eu só desejava que tudo acabasse depressa para poder ir para casa contigo.
Hoje, exactamente 10 anos depois, só desejo que a obra acabe depressa para poder ir para a casa nova contigo.
Parabéns, marido. És um herói por me aturares há tanto tempo!