O que é nacional é bom
Íamos a Paris.
Íamos a Paris ver a Torre Eiffel, os Champs Elysées, a Catedral de Nôtre Dame, o Palácio de Versailles, o Museu do Louvre, o rio Sena, a Disney.
Íamos gastar demasiado dinheiro, perder horas em bichas, esturricar sob o sol, comer coisas duvidosas, andar a correr, acabar cansados.
Fomos conhecer o centro geodésico de Portugal, passar por cima de cobras para chegar a praias fluviais, apanhar um escaldão nos braços, comer migas todos os dias, dormir pouco, andar de carro até fartar, cruzar-nos com o Ricardo Carriço e achar que não conseguíamos regressar a casa por causa do bloqueio dos camionistas.
Acabámos cansados, também, mas mais ricos.